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Luz de injeção acesa: pode ser sensor de fase?

A luz de injeção no painel é um dos sinais mais temidos pelos motoristas. Ela indica que a central eletrônica detectou alguma anomalia no funcionamento do motor ou de seus sistemas auxiliares. Entre as possíveis causas, um dos culpados menos comentados, mas bastante importante, é o sensor de fase.

Neste artigo, vamos explicar o que é esse sensor, por que ele pode acender a luz de injeção e como identificar o problema.

O que é o sensor de fase?

O sensor de fase, também conhecido como sensor de posição do comando de válvulas (CMP), é responsável por informar à central de injeção a posição exata do comando. Com essa informação, o módulo consegue sincronizar a abertura das válvulas com a injeção de combustível e a faísca das velas.

Em sistemas modernos, ele trabalha em conjunto com o sensor de rotação do virabrequim (CKP) para garantir que o motor funcione de forma eficiente e com o mínimo de consumo e emissões.

Por que a luz de injeção pode acender por causa dele?

Quando o sensor de fase apresenta defeito ou envia sinais incorretos, a central eletrônica perde a referência exata da fase do motor. Isso pode fazer com que:

  • A injeção de combustível aconteça no momento errado;
  • O tempo de ignição seja alterado;
  • O motor funcione em modo de emergência (perdendo potência para evitar danos).

Ao detectar essa falha, a ECU registra um código de erro e acende a luz de injeção no painel.

Sintomas de defeito no sensor de fase

Além da luz de injeção acesa, outros sinais comuns incluem:

  • Dificuldade para dar partida, principalmente com o motor frio;
  • Perda de potência e aceleração irregular;
  • Aumento no consumo de combustível;
  • Marcha lenta instável;
  • Em alguns casos, apagões súbitos durante a condução.

Como confirmar se é realmente o sensor de fase?

O diagnóstico correto exige o uso de um scanner automotivo. Ao conectar o equipamento à porta OBD-II, o mecânico pode verificar se há códigos de falha relacionados, como P0340 (circuito do sensor de fase) ou similares.

Além do scanner, testes com multímetro ou osciloscópio ajudam a confirmar se o sensor está enviando o sinal correto.

Posso continuar rodando com o sensor de fase defeituoso?

Até é possível, pois a central pode assumir um modo de funcionamento de emergência usando apenas o sensor de rotação. Porém, o carro perde eficiência, aumenta o consumo e pode gerar danos ao catalisador devido à queima incorreta de combustível.

Por isso, o ideal é corrigir o problema o quanto antes.

Prevenção e manutenção

O sensor de fase geralmente não exige manutenção periódica, mas sua durabilidade pode ser afetada por:

  • Óleo sujo ou de má qualidade, que acumula resíduos e interfere na leitura do sensor;
  • Sobreaquecimento do motor;
  • Problemas no chicote elétrico ou conectores oxidados.

Manter as trocas de óleo em dia e cuidar da parte elétrica ajuda a prolongar a vida útil do componente.

Conclusão
A luz de injeção acesa pode sim indicar um problema no sensor de fase, mas apenas um diagnóstico correto vai confirmar. Ignorar o alerta pode comprometer o desempenho do veículo e gerar reparos mais caros. Sempre que o aviso aparecer, procure uma oficina de confiança e faça o teste com scanner.

patricia.wlk77@gmail.com

Sensor Master - Tudo sobre sensores automotivos

patricia.wlk77@gmail.com

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